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Dia Mundial do Tai Chi Chuan e do Chi Kung
A professora Alice Lumi coordenadora do projeto Musicola que abriga o curso de Tai Chi Chuan da escola Pai Lin da UFPB iniciou o dia mundial do Tai Chi Chuan e do Chi Kung realizando um dos exercícios dos órgãos internos cujo o gestual é uma menção de agradecimento a natureza e ao cosmos, com junção dos seis sons da cura. Em seguida Tânia Murakami concentrou os exercícios na prática do Chi Kung, com movimento dos animais que representam a longevidade, tartaruga e grou, entre outras formas do Chi Kung que objetivam fortalecer a energia pré-natal.
Na abertura da mesa redonda, a professora Alice Lumi explicou sobre comemoração da data enfatizando o fortalecimento do complexo pulmonar e do coração, em seguida discorreu sobre a vida do mestre Pai Lin, que além de ter sido seu mestre no ensino da prática, foi o responsável pela disseminação da prática no Brasil. Logo após, o palestrante convidado Jader Duarte falou da aplicação medicinal do Tai Chi, sendo realizada através da alquimia interior. Após o término da sua fala, a palestrante convidada Tânia Murakami ressalta a importância da meditação dentro do período da quarentena através do Tai Chi Chuan e o Chi Kung, e explica o significado dos elementos da terra, metal e céu como pontos que ajudam a equilibrar os problemas emocionais como por exemplo a ansiedade que costuma se evidenciar no período de isolamento. Por fim, a monitora do grupo da UFPB, Percília de Fátima, falou da prática do estilo taoísta elevar a proteção Espiritual e o fortalecimento da imunidade, ao realizar mudanças em seu estilo de vida, aliado as práticas do Tai Chi ou Chi Kung.
O Sarau se inicia às 10:40 com Naná Vasconcelos apresentando uma performance tradicional asiática de teatro de bonecos com o fantoche denominado Juquinha cantando músicas e interagindo com o público online. No decorrer do tempo, foi apresentado um vídeo do coral Hatsuhinode que também faz parte do projeto Musicola apresentando a “Cantiga de Manoel Leandro”, estreante no próprio evento, colaborada pelos professores Paulo Marcelo e Lucíola dos Santos, e a professora Alice que comenta “Essa versão da "Cantiga de Manoel Leandro" em coro (cada um da sua casa) é uma prévia do próximo vídeo que pretendemos publicar amplamente. A melodia e harmonia do instrumental tem base na versão do grupo Tarancôn, apenas adaptei para coro a duas vozes. É uma cantiga do Piauí recolhida por Ely Camargo. A letra versa sobre a fala do personagem em situação de confinamento. Expressa a superação do isolamento e do medo, através do amor, esperança, finalizando com o abraço almejado”. O bolsista do projeto fez uma apresentação em voz e violão de duas músicas “Sorrateira” da Banda Permeia e “Sujeito de Sorte” do cantor Belchior, ainda dentro da temática confinamento e pandemia. Eunice Boreal interpreta a canção “Caxangá” de Milton Nascimento onde se relata a reviravolta de alguém sofrido. Cristiane Alves e Jader Duarte fizeram uma apresentação de Harpa e movimentos do Tai Chi Chuan com as formas da escola Chen. A professora de Educação Física e integrante da equipe do Projeto, Márcia Ramalho apresenta sua coreografia criada a partir da música “Perhaps Love” de John Denver. Tânia Murakami interpretou ao piano a música “preciso aprender a ser só” dos irmãos Valle. O grupo laboratório de práticas aéreas apresentou a “Daremo [ninguém]” concebido por Naná Viana. A dança inicia com o trio Jampakoto trazendo uma sonoridade mista da flauta chinesa e da cítara Koto japonesa e o pau-de-chuva Brasileiro por Alice Lumi, Fernando Pintassilgo e Mayara Yuri, a performance de dança é inspirada nas formas do Tai Chi Chuan executadas por Naná Vasconcelos, Sofia Lucena e Ysa Luna. Encerrando o evento, Cristiane Alves interpretou na harpa, a canção “Te Desejo Vida” da cantora Flávia Wenceslau.
Vídeos de alguns momentos do evento: